Listagem completa do 24.º CFORN
Foi
o primeiro curso realizado no ano de 1974 que, a exemplo de anos
anteriores, viria a ser assinalado pela incorporação de dois cursos
de formação de oficiais da Reserva Naval, neste caso os últimos.
O despacho Ministerial n.º 63 de 23 de Maio de 1972, relativo aos
Cursos e Instruções para Oficiais, Cadetes, Sargentos e Praças para
o Ano Escolar de 1972/73, tinha alterado as bases de recrutamento
para os 24.º e 25.º CFORN’s prevendo a incorporação de 218 cadetes
dos quais, na realidade, apenas foram integrados 181 cadetes.
Entretanto, fora modificado o regime de promoções dos Aspirantes RN
designados para prestar serviço nas províncias ultramarinas em
comissões de duração superior a um ano. Até então, os Aspirantes
eram promovidos a Sub-tenente na data de embarque para o ultramar
mas, a partir do 22.º CFORN essa promoção foi substituída pela
graduação.
O 24.º CFORN
foi alistado em 21 de Fevereiro de 1974 e concluiu-se a 28
de Setembro de 1974. Foram incorporados 95 cadetes assim
distribuídos pelas várias classes: 16 cadetes na classe de
Marinha, 1 cadete da classe de Construção Naval, 31 cadetes
na classe de Fuzileiros, 32 cadetes na classe de
Especialistas e 15 na classe de Técnicos, esta última classe
incorporada pela primeira vez num curso de acordo com a
portaria 880/73 de 12 de Dezembro.
Comandava a Escola Naval o Contra-Almirante José Augusto
Barahona Fernandes e foi Director de Instrução o Capitão de
Mar-e-Guerra Eugénio Eduardo da Silva Gameiro. Este último,
no posto de Comodoro, veio a substituir o primeiro no
Comando daquele estabelecimento de ensino em 17 de Maio de
1974 ainda que ainda tenha desempenhado as funções de
Director daquele CFORN.
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O
Contra-Almirante José Augusto Barahona Fernandes,
Comandante da Escola Naval e o Capitão de
Mar-e-Guerra Eugénio Eduardo da Silva Gameiro,
Director de Instrução. |
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Com a
Revolução do 25 de Abril o quadro político-militar viria a
marcar o início de alterações profundas no ciclo de
prestação do serviço da Reserva Naval considerando o final
dos conflitos em África. Era este curso que se encontrava na
Escola Naval naquela data. A viagem de instrução foi
realizada a bordo da fragata «Almirante Gago Coutinho».
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A fragata "Almirante Gago
Coutinho", navio onde teve lugar a viagem de
instrução do 24.º CFORN. |
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No final do
período de instrução, o Prémio “Reserva Naval” foi entregue
ao cadete da classe de Especialistas, José Luis Pinto
Pereira da Silva. Este prémio destinava-se a galardoar o
aluno com classificação mais elevada no conjunto da
frequência escolar e da apreciação de carácter militar.
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O
cadete da Reserva Naval, classe de Especialistas,
José Luis Pinto Pereira da Silva,
Prémio Reserva Naval. |
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Durante o ano
de 1974 houve uma franca retracção no plano de modernização
da Marinha. Como resultado do final da Guerra do Ultramar
começaram a ser abatidas as unidades navais que foram
entregues aos novos Estados independentes, quer por se
encontrarem obsoletas quer por não se justificarem
dispendiosas reparações. Foram aumentados ao efectivo as
lanchas de fiscalização «Açor», «Andorinha» e
«Albatroz» e, já em 1975, vieram ainda reforçar
aquele efectivo a LF «Águia» e as corvetas
«Oliveira e Carmo» e «João Roby».
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A LFP "Açor". |
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Com a retracção do dispositivo naval, no
decorrer do mesmo ano de 1974, foram abatidos ao efectivo dos navios
da Armada 1974, os draga-minas «Corvo», «Angra do
Heroísmo», «S.Jorge», «Graciosa», «Ponta
Delgada» e «S. Pedro», a LDG «Montante», as LFP’s
«Bellatrix» e «Regulus», o submersível «Narval»,
o navio-patrulha «Porto Santo» e as LFG’s «Sagitário»
e «Cassiopeia» que foram afundadas na Guiné, a oeste da Ponta
Caió.
Já durante o ano de 1975, foram abatidas ao efectivo de navios as
LFP’s «Altair», «Antares» , «Marte» ,
«Mercúrio» , «Pollux» , «Urano» , «Vénus»,
«Espiga» , «Fomalhaut» , «Júpiter» ,
«Saturno» e «Rigel» , a LF «Dourada», as LFG's
«Argos» , «Centauro» , «Pégaso» , «Orion» ,
«Lira» , «Dragão» , «Escorpião» e «Hidra»,
as LDG’s «Cimitarra» , «Alfange» e «Ariete» ,
os NA’s «Carvalho Araújo» , «Santo André» e «S.
Cristóvão» , o NH «Almirante Lacerda» e o navio-patrulha
«Maio» .
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A corveta "João Roby". |
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Alguns destes
oficiais da Reserva Naval ainda desempenharam missões neste tipo de
navios, quer nos entretanto abatidos quer nos aumentados ao
efectivo, ainda que a mobilização tenha sido reduzida. No entanto,
na classe de Fuzileiros, por virtude do final dos conflitos em
África, houve uma significativa redução, tendo passado a ser este o
curso em que maior número de oficiais permaneceu no Continente.
Pela primeira vez no historial da Reserva Naval, resultado da
necessidade da reestruturação da instituição militar e também da
adaptação a uma política de integração social resultante do êxodo
dos antigos territórios os ASP RN Eduardo Guedes Queirós de Mendia e
Asp TE RN José Manuel Ferreira Figueira de Faria são destacados para
a Comissão Coordenadora da Reintegração de Angola e o Asp TE RN João
Maria de Lemos de Menezes Ferreira é nomeado para o Gabinete do
Secretário da Comunicação Social.
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Foto actual da Fábrica
Nacional de Cordoaria - Torreão Poente. |
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A par de outras
formações académicas, a classe de Especialistas integra o Asp TE RN
Alberto Guilherme de Stoffel Cardoso, engenheiro têxtil, que destaca
para a Fábrica Nacional de Cordoaria juntamente com o Asp TE José
Esteves do Amaral. O Asp TE RN Veríssimo de Freitas da Silva Borges,
biólogo, é nomeado para prestar serviço no Aquário Vasco da Gama e,
para a Escola Naval, recebem guia de marcha os Asp TE RN Daniel da
Assunção Muller, Asp TE RN Fernando Augusto da Cunha Almeida e Asp
TE RN Luis Cândido de Almeida de Eça Ramalho.
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Aquário Vasco da Gama. |
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Foram designados para
prestar serviço em África, ou Continente e Ilhas, os seguintes
oficiais:
Guiné (9
Oficiais):
2TEN RN António Carlos de Queiroz Vilela Bouça no navio-patrulha “Quanza”,
2TEN RN Guilherme José Pescaria Costa na LFG “Lira”, 2TEN RN José
Zulmiro da Silva Barbosa na LFG “Orion”, 2TEN FZ RN Camilo José
Pegado Lemos de Mendonça, 2TEN FZ RN Carlos Alberto da Assunção
Guerreiro da Cunha e 2TEN FZ RN Rui António Pessanha Rodrigues na CF
2, 2TEN FZE RN Jorge Manuel de Oliveira Monteiro e 2TEN FZE RN Rui
Manuel da Silva Castro no DFE 12 e 2TEN TE RN José Augusto de
Freitas Carneiro na LDG “Bombarda”.
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1972 - Vista aérea do aeroporto de Bissau e
zonas circundantes. |
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No princípio de
1974, da Conferência Afro-Árabe sobre petróleo sobressai a resolução
que proíbe o acesso aos portos dos países árabes de navios que
transportem petróleo destinado à África do Sul, Rodésia e Portugal.
Já então se começavam a processar com dificuldade as rendições das
Unidades no Ultramar devido, por um lado, ao prolongamento excessivo
de uma guerra em que alguns militares contavam já com três ou quatro
comissões e, por outro lado, à escassez de recursos materiais e
humanos.
O conflito agudiza-se. No início de Março as minas voltam a fazer
estragos no rio Cumbijã. No porto de Cufar interior, local onde
geralmente ficavam os batelões sem guarda por estarem próximo do
aquartelamento, o batelão dos combustíveis foi pelos ares, na altura
em que se encontravam vários trabalhadores a bordo, morrendo 20 a 30
estivadores a explosão.
Em Abril os combates travavam-se com violência de forma
generalizada, recorrendo o inimigo a métodos cada vez mais
imaginativos e letais com baixas nas nossas forças. No rio Cacheu o
PAIGC redobrava esforços para conseguir com êxito as cambanças do
Sambuiá para sul mas os fuzileiros, com base em Ganturé opunham-se
sistematicamente ao abastecimento por essa via.
Nesse mês nos dias 19 e 22 as patrulhas de botes do DFE 1 são
violentamente emboscadas nas clareiras de Jagali e Leto, sofrendo um
morto - o Marinheiro FZ 2889/70 Joaquim Alves Gomes e três feridos
graves. Foi o último fuzileiro a morrer em combate no Ultramar,
vítima de uma granada de RPG7.
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Guiné, 1973 - Em Ganturé, da esquerda para a
direita, STEN FZE RN Vicente Cabral do 20.º CFORN, STEN FZE
RN Oliveira Braga, 1TEN EMQ (FZE) Meireles de Amorim e STEN
FZE RN Melo e Sousa. |
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Comandava aquele
Destacamento de Fuzileiros, DFE 1, o 1TEN EMQ José Firmino Meireles
de Amorim, tendo como oficial Imediato o 1TEN Jorge Manuel Rodrigues
Casals Braga (antigo oficial da Reserva Naval do 10.º CFORN) e tendo
como outros oficiais os 2TEN FZE RN José Alfredo Oliveira Braga do
18.º CFORN, 2TEN FZE RN Abel Ivo de Melo e Sousa do 20.º CFORN (mais
tarde dos QP's), 2TEN FZE RN Vicente Cabral do 20.º CFORN e 2TEN FZE
RN José Manuel Simões Rodrigues Castro do 21.º CFORN.
No dia 25 de Abril o levantamento militar na Metrópole depõe o
regime do Estado Novo originando também grande confusão nos
militares que se mantinham em campanha com reacções diversas. Embora
com abrandamento a guerra mantem-se e em Junho inicia-se a retracção
das forças no terreno.
Em Bissau são reforçadas as forças de vigilância e segurança. Em 25
de Agosto, são desactivadas as unidades de fuzileiros que se
encontravam em Bolama, os DFE’ s 21, 22 e 23 que, depois de
formados, apenas entregaram o armamento distribuído com instruções
directas do respectivo comando, sendo de todo ineficaz a tentativa
de contacto por um representante do PAIGC que ali se encontrava para
o efeito.
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Rio
Cacheu, Novembro 1972 - Próximo de Ganturé, o arruamento
principal da povoação de Bigene. |
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Assinaladas algumas
contradições nas entregas dos diversos aquartelamentos ao PAIGC. No
sul, em Jemberém, Cameconde, Gadamael e por fim Cacine, com guarda
de honra em formatura mista, a toque de clarim do exército,
procede-se à cerimónia do arriar da Bandeira Nacional e ao içar da
Bandeira do PAIGC.
Em Vila Cacheu, o comandante* do DFE 4, excelente oficial, magnífico
operacional e grande patriota, evitando o enxovalho a que estavam a
ser sujeitas as Forças Armadas, após ter embarcado nas viaturas todo
o material, forma o Destacamento e com as honras do estilo, manda
arriar pela última vez a Bandeira Nacional e, de seguida, manda
derrubar o mastro , já que “onde esteve içada a Bandeira
Portuguesa mais nenhuma haveria de subir”. De seguida deu
ordens ao pessoal para embarcar, não aguardando sequer que alguém do
PAIGC se apresentasse a reclamar a posse das instalações antes de
serem abandonadas.
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1973 - Em
Bigene, próximo de Ganturé, rio Cacheu, dia de eleições
locais. |
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Em 10 de Setembro
Portugal reconhece legalmente a Guiné-Bissau como Estado soberano,
em 3 de Outubro de 1974 regressa a Portugal a Companhia de
Fuzileiros n.º 5, a 15 de Outubro o DFE 4 e, finalmente, a 30 de
Outubro, a bordo do TT «Niassa» regressa a Portugal a última Unidade
de Fuzileiros na Guiné, o DFE 5.
* 2TEN FZE RN Pedro Henrique Malheiro Ribas de Meneses, oficial
da Reserva Naval do 16.º CFORN.
Angola
(11 Oficiais):
2TEN RN Carlos Fernando Baptista Ferreira de Castro na fragata
“Comandante Hermenegildo Capelo”, 2TEN RN José António Sarsfield
Pereira Cabral na LDG “Alfange”, 2TEN FZE RN António Proença
Martins, 2TEN FZE RN Carlos Manuel Garrido Vieira de Sousa, 2TEN FZ
RN Armindo Herlander de Carvalho e 2TEN FZE RN Manuel Tavares de
Pinho no DFE 6, 2TEN FZ RN Horácio de Faria Lages, 2TEN FZ RN
Joaquim da Silva Matos na CF 12, 2TEN FZE RN José Firmino Ferreira
de Almeida no DFE 2, 2TEN TE RN José Manuel Ferreira Figueira de
Faria e 2TEN TE RN José da Costa Fernandes no Comando Naval de
Angola.
No inicio de 1974,
a animosidade contra Portugal manifestada pela comunidade
internacional acentuava-se cada vez mais, espicaçada pelos países
afro-asiáticos. Os países manifestavam ou um discreto apoio, uma
neutralidade titubeante ou mesmo uma aberta rejeição à política
portuguesa, como sucedeu com a generalidade dos povos escandinavos.
E 22 de Março, em Genebra, era adoptada uma proposta apresentada
pelos Estados do Terceiro Mundo na 30.ª sessão da Comissão dos
Direitos do Homem, no sentido de serem consideradas “as guerras
contra a dominação estrangeira, guerras contra o colonialismo e
racismo como guerras justas", tal como as guerras de
autodeterminação.
Na mesma altura era aprovada na conferência da Organização
Internacional do Trabalho, realizada em Conacry, uma resolução
apontando para a expulsão de Portugal daquele organismo.
Sucediam-se as greves e manifestações na oposição à guerra que,
lentamente, ia crescendo nos meios operários e estudantis
portugueses, de imediato utilizada como propaganda pelos movimentos
pró-independentistas.
Em 15 de Abril de 1974, através da rádios, o MPLA difunde as suas
mensagens afirmando que, em Lisboa, circulava clandestinamente um
documento assinado pelo Movimento dos Capitães a preconizar uma
solução política para a Guerra do Ultramar, uma vez que considera a
vitória pelas armas impossível.
No dia 25 de Abril, um levantamento militar em Portugal degenerou
numa revolução que, no escasso tempo de algumas horas, depôs o
regime vigente e tomou conta do poder, elegendo uma Junta de
Salvação Nacional como modo de assegurar o imediato controlo da
Nação.
A Marinha seguia com atenta preocupação o evoluir da situação
interna do território. generalizava-se a tendência para o
desentendimento entre os movimentos emancipalistas com distúrbios em
vários locais, especialmente em Luanda, e o apelo à continuação da
luta armada até à total independência da Angola.
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Luanda -
A Fortaleza de S. Miguel. |
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Entre Junho e
Agosto, depois de uma larga sucessão de nomeações, substituições e
negociações entre Forças Armadas, Comandante-Chefe e Movimentos, é
nomeado um Alto-Comissário para as negociações. A Marinha começa a
retrair o dispositivo no território mantendo a vigilância e guarda
de instalações militares.
Em 15 de Outubro, depois da readmissão de Portugal na UNESCO em
Setembro, são suspensas todas as operações contra elementos e grupos
da FNLA e, a partir do dia 25 do mesmo mês, com a assinatura formal
do acordo de cessação de hostilidades entre representantes
portugueses e uma delegação do MPLA chefiada por Agostinho Neto,
terminaram oficialmente as acções violentas dos movimentos
emancipalistas em Angola.
Daquela data para a frente retrair-se-ia progressivamente o
dispositivo militar, embora continuassem a verificar-se elevado
número de incidentes, roubos e distúrbios, por vezes envolvendo
confrontos raciais. No final do ano vivia-se em Angola um enorme
caos político e social.
No meio da confusão onde grassava a "organização desorganizada",
a Marinha embora sujeita a pressões revolucionárias conseguiu manter
a coesão interna numa prévia preparação para abandonar Angola.
Militares politizados enviados pela Metrópole, contribuiam junto das
unidades para desestabilizar uma situação cada vez mais tensa e em
risco iminente de ruptura.
No meio do caos instalado, a Marinha embora sofrendo prssões
intensas que se reflectiam numa natural quebra da disciplina,
conseguiu manter a coesão, preparando-se para abandonar Angola com a
dignidade que a condição de portugueses e de marinheiros impunha.
No final do ano, encontravam-se em Luanda Destacamentos e Companhias
de Fuzileiros encarregues da vigilância e protecção do Comando Naval
de Angola, Estação Radionaval, Aquartelamento de Fuzileiros em
Belas, Instalações Navais da Ilha do Cabo para lá de assegurarem a
guarda a navios no porto. Em Santo António da Zaire mantinha-se uma
Companhia de Fuzileiros garantindo a vigilância e defesa das
Instalações Navais.
Moçambique
(1 Oficiais):
2TEN AN RN Ângelo Manuel Carvalho de Oliveira na LDG “Cimitarra”.
Conforme já se
vinha passando desde o final de 1973 deixaram de ser avistados nas
imediações do porto da Beira os navios de guerra ingleses empenhados
no bloqueio àquele porto.
Em Abril, a revolução que estalou na Metrópole não teve efeitos
imediatos em Moçambique onde, apesar do notório abrandamento, as
operações continuaram até ser assinado o cessar-fogo, o que veio a
suceder em 7 de Setembro em Lusaca, entre o Estado Português e a
FRELIMO.
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Moçambique - A LDM 408 no Lago Niassa. |
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A confusão
generalizada instala-se e, a Marinha, enquanto retrai o dispositivo
no território, tem como preocupação manter a vigilância e segurança
de instalações e população.
A 1 de Outubro o Comando Naval de Moçambique informa os comandos
subordinados de que fora acordado o cessar-fogo a partir da
meia-noite e um minuto do dia 8 de Setembro daquele ano. Ainda
durante o mês de Outubro é iniciado a retracção do dispositivo
iniciando-se o regresso de algumas unidades à Metrópole com
comissões encurtadas.
Continente e
Ilhas (71 Oficiais):
2TEN RN Augusto da Silveira Vasco Costa, 2TEN RN Luís Filipe Canhão
Roriz, 2TEN FZ RN Amílcar Pinto de Oliveira, 2TEN FZ RN António José
Riachos dos Santos e 2TEN TE RN António Manuel de Almeida Santos
Cordeiro na Direcção do Serviço de Pessoal – 1.ª Rep., 2TEN RN
Eduardo Guedes de Queirós de Mendia na Comissão Coordenadora da
Reintegração de Angola, 2TEN RN João António de Morais Melícias
Duarte na LF “Dourada”, 2TEN RN Joaquim da Silva Azevedo Costa no
navio-aviso “S. Gabriel”, 2TEN RN Luís Filipe Delgado Martins
Paredes no navio-hidrográfico “Afonso de Albuquerque”, 2TEN RN
Manuel Duarte de Sousa e 2TEN FZ RN Jorge Manuel Vieira de Andrade
na Base Naval de Lisboa, 2TEN RN Manuel Carlos de Azevedo e Melo no
navio-patrulha “Zaire” e posteriormente, no comando da LF “Águia”,
2TEN RN Pedro Gabriel Teles Leiria Nunes, 2TEN FZ RN Aventino Manuel
de Abreu Carneiro, 2TEN TE RN José António Perdigão Dias da Silva,
2TEN TE RN Vasco Manuel Silva Martins Rodrigues e 2TEN TE RN Carlos
Jesus Dias Alves no Estado-Maior da Armada, 2TEN CN RN Luís Filipe
Mascarenhas do Amaral Pyrrait na Direcção das Construções Navais,
2TEN FZ RN Alfredo Manuel Castanheira dos Santos, 2TEN FZ RN João
Baptista da Cruz Hermenegildo, 2TEN FZ RN José Pereira Lopes da
Costa, 2TEN TE RN Afonso Manuel dos Santos Barbosa, 2TEN TE RN
António Manuel Mónica Lopes de Seabra e 2TEN TE RN Fernando Mendes
dos Reis no Grupo N.º 2 de Escolas da Armada, 2TEN FZ RN António
José Vieira Monteiro, 2TEN FZ RN João Manuel Coelho Pereira Serra e
2TEN TE RN José da Cunha Nunes Pereira na Força de Fuzileiros do
Continente, 2TEN FZ RN António Manuel Guedes Teixeira, 2TEN FZ RN
José Manuel Alves Fernandes, 2TEN FZ Rui Miguel Guedes Reis Trigoso,
2TEN TE RN António Pedro da Silva Chora Barroso e 2TEN TE RN João
Moreira Camilo na Escola de Fuzileiros, 2TEN FZ RN António Manuel
dos Santos Raposo no Comando do Corpo de Fuzileiros, 2TEN FZ RN
António Eduardo Quental Flor de Lima, 2TEN FZ RN José António
Teixeira Grosso, 2TEN FZ RN José Carlos Carreira Jorge, 2TEN TE RN
António Manuel Barreto Pita de Abreu, 2TEN TE RN António Manuel de
Sacadura Cabral Dias e 2TEN TE RN Carlos Manuel Nogueira Fino no
Grupo N.º 1 de Escolas da Armada, 2TEN FZ RN Jorge Manuel Serra
Lopes, 2TEN TE RN António Manuel Teles Domingues dos Santos e 2TEN
TE RN Ílidio Augusto Trigo Barreiras Pinto na Direcção do Serviço de
Pessoal – 2.ª Rep., 2TEN FZ RN Manuel Lima Ferreira na Direcção do
Serviço de Educação Física, 2TEN TE RN Alberto Guilherme de Stoffel
Cardoso e 2TEN TE RN José Esteves do Amaral na Fábrica Nacional de
Cordoaria, 2TEN TE RN Amadeu José de Melo Morais e 2TEN TE RN
Fernando Ribeiro Lopes na Chefia do Serviço de Justiça, 2TEN TE RN
António Oliveira Moniz Barreto e 2TEN TE RN Óscar Emanuel Magalhães
Ribeiro na Direcção do Serviço de Electricidade e Comunicações, 2TEN
TE RN António Manuel Rodrigues da Silva, 2TEN TE RN Francisco João
Delgado Mercês de Melo e 2TEN TE RN Luís Filipe Vieira Ferreira no
Instituto Hidrográfico, 2TEN TE RN Daniel da Assunção Muller, 2TEN
TE RN Fernando Augusto da Cunha Almeida e 2TEN TE RN Luís Cândido de
Almeida de Eça Ramalho na Escola Naval, 2TEN TE RN João Maria de
Lemos de Menezes Ferreira no Gabinete do Secretário da Comunicação
Social, 2TEN TE RN João José Ferreira Marques de Andrade e 2TEN TE
RN Luís António de Castro de Valadares Tavares na Direcção de
Infra-Estruturas Navais e 2TEN TE RN José Luís de Campos Almeida
Mota na Direcção do Serviço de Armas Navais, 2TEN TE RN José Luís
Pinto Pereira da Silva na Direcção do Serviço de Abastecimento, 2TEN
TE RN Manuel Artur Barbot Veiga de Faria na Direcção Geral do
Serviço de Fomento Marítimo, 2TEN TE RN Veríssimo de Freitas da
Silva Borges no Aquário Vasco da Gama, 2TEN TE António José Ermida
Mano no Comando Naval do Continente, 2TEN TE RN António Jorge Flores
Vasques no navio draga-minas “Lagoa”, 2TEN TE RN Artur de Jesus
Barros Nobre no navio-patrulha “Zaire”, 2TEN TE RN Fernando Carvalho
Mourato na LF “Azevia”, 2TEN TE RN João de Almeida Moreira Queiroz
na navio-patrulha “Geba”, 2TEN TE RN José Lúcio Amaral de Almeida na
fragata “Comandante João Belo”, 2TEN TE RN Lídio Marques Fernandes
no navio-patrulha “Quanza”, 2TEN TE RN Luís Augusto Craveiro Bagão
no navio draga-minas Santa Cruz” e 2TEN TE RN Paulo Augusto Amaral
Gomes no navio-patrulha “Save”.
A
partir do final do 3.º trimestre de 1976 a maioria dos oficiais
deste curso foi licenciada. Ingressaram nos Quadros Permanentes os
2TEN FZ RN Camilo José Pegado Lemos de Mendonça, 2TEN FZ RN Rui
Manuel Guedes Reis Trigoso, 2TEN FZ RN António Manuel dos Santos
Raposo, 2TEN FZ RN João Baptista da Cruz Hermenegildo, 2TEN FZ RN
João Manuel Coelho Pereira Serra e 2TEN FZ RN Jorge Manuel de
Oliveira Monteiro, todos na classe “FUZ” e o 2TEN FZ RN António
Proença Martins na classe “SEG”.
Foi licenciado no dia da promoção o Asp RN Eduardo Augusto Ribeiro
de Sousa. Não foi possível determinar o paradeiro do 2TEN FZ RN
Australindo Diogo Pereira de Moura (colocado na CF 13 que nunca
chegou a ser formada) e o ASP TE RN Manuel Pedro Bravo Pestana Gil
faleceu por motivo de doença em 22.11.74.
http://www.reserva-naval.com/cursos/cursos.html
Nota:
Não foi
possível conseguir testemunhos fotográficos deste curso, com
excepção de uma foto individual de um único elemento que se publica
e que se julga ter sido o prémio Reserva Naval.
Fontes:
Texto do autor do blogue, compilado a partir de: Anuário da Reserva
Naval dos Comandantes Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto
Machado; Dicionário de Navios, Comandante Adelino Rodrigues da
Costa, 2006; Fuzileiros – Factos e Feitos na Guerra de África,
1961/1974, Luis Sanches de Baêna, 2006; Lista da Armada; Fotos de
arquivo do autor com cedências do Arquivo da Marinha, Revista da
Armada e CFR Abel de Melo e Sousa.
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Manuel
Lema Santos
8.º CEORN |