24.º CFORN - Curso de Formação de Oficiais da Reserva Naval

 


Listagem completa do 24.º CFORN

Foi o primeiro curso realizado no ano de 1974 que, a exemplo de anos anteriores, viria a ser assinalado pela incorporação de dois cursos de formação de oficiais da Reserva Naval, neste caso os últimos.

O despacho Ministerial n.º 63 de 23 de Maio de 1972, relativo aos Cursos e Instruções para Oficiais, Cadetes, Sargentos e Praças para o Ano Escolar de 1972/73, tinha alterado as bases de recrutamento para os 24.º e 25.º CFORN’s prevendo a incorporação de 218 cadetes dos quais, na realidade, apenas foram integrados 181 cadetes.

Entretanto, fora modificado o regime de promoções dos Aspirantes RN designados para prestar serviço nas províncias ultramarinas em comissões de duração superior a um ano. Até então, os Aspirantes eram promovidos a Sub-tenente na data de embarque para o ultramar mas, a partir do 22.º CFORN essa promoção foi substituída pela graduação.

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O 24.º CFORN foi alistado em 21 de Fevereiro de 1974 e concluiu-se a 28 de Setembro de 1974. Foram incorporados 95 cadetes assim distribuídos pelas várias classes: 16 cadetes na classe de Marinha, 1 cadete da classe de Construção Naval, 31 cadetes na classe de Fuzileiros, 32 cadetes na classe de Especialistas e 15 na classe de Técnicos, esta última classe incorporada pela primeira vez num curso de acordo com a portaria 880/73 de 12 de Dezembro.

Comandava a Escola Naval o Contra-Almirante José Augusto Barahona Fernandes e foi Director de Instrução o Capitão de Mar-e-Guerra Eugénio Eduardo da Silva Gameiro. Este último, no posto de Comodoro, veio a substituir o primeiro no Comando daquele estabelecimento de ensino em 17 de Maio de 1974 ainda que ainda tenha desempenhado as funções de Director daquele CFORN.

 

 

O Contra-Almirante José Augusto Barahona Fernandes, Comandante da Escola Naval e o Capitão de Mar-e-Guerra Eugénio Eduardo da Silva Gameiro, Director de Instrução.

 

Com a Revolução do 25 de Abril o quadro político-militar viria a marcar o início de alterações profundas no ciclo de prestação do serviço da Reserva Naval considerando o final dos conflitos em África. Era este curso que se encontrava na Escola Naval naquela data. A viagem de instrução foi realizada a bordo da fragata «Almirante Gago Coutinho».

 

 

A fragata "Almirante Gago Coutinho", navio onde teve lugar a viagem de instrução do 24.º CFORN.

 

No final do período de instrução, o Prémio “Reserva Naval” foi entregue ao cadete da classe de Especialistas, José Luis Pinto Pereira da Silva. Este prémio destinava-se a galardoar o aluno com classificação mais elevada no conjunto da frequência escolar e da apreciação de carácter militar.

 

 
O cadete da Reserva Naval, classe de Especialistas, José Luis Pinto Pereira da Silva,
Prémio Reserva Naval.
 

Durante o ano de 1974 houve uma franca retracção no plano de modernização da Marinha. Como resultado do final da Guerra do Ultramar começaram a ser abatidas as unidades navais que foram entregues aos novos Estados independentes, quer por se encontrarem obsoletas quer por não se justificarem dispendiosas reparações. Foram aumentados ao efectivo as lanchas de fiscalização «Açor», «Andorinha» e «Albatroz» e, já em 1975, vieram ainda reforçar aquele efectivo a LF «Águia» e as corvetas «Oliveira e Carmo» e «João Roby».

 

 

A LFP "Açor".

 

Com a retracção do dispositivo naval, no decorrer do mesmo ano de 1974, foram abatidos ao efectivo dos navios da Armada 1974, os draga-minas «Corvo», «Angra do Heroísmo», «S.Jorge», «Graciosa», «Ponta Delgada» e «S. Pedro», a LDG «Montante», as LFP’s «Bellatrix» e «Regulus», o submersível «Narval», o navio-patrulha «Porto Santo» e as LFG’s «Sagitário» e «Cassiopeia» que foram afundadas na Guiné, a oeste da Ponta Caió.

Já durante o ano de 1975, foram abatidas ao efectivo de navios as LFP’s «Altair», «Antares» , «Marte» , «Mercúrio» , «Pollux» , «Urano» , «Vénus», «Espiga» , «Fomalhaut» , «Júpiter» , «Saturno» e «Rigel» , a LF «Dourada», as LFG's «Argos» , «Centauro» , «Pégaso» , «Orion» , «Lira» , «Dragão» , «Escorpião» e «Hidra», as LDG’s «Cimitarra» , «Alfange» e «Ariete» , os NA’s «Carvalho Araújo» , «Santo André» e «S. Cristóvão» , o NH «Almirante Lacerda» e o navio-patrulha «Maio» .

 

 

A corveta "João Roby".

 

Alguns destes oficiais da Reserva Naval ainda desempenharam missões neste tipo de navios, quer nos entretanto abatidos quer nos aumentados ao efectivo, ainda que a mobilização tenha sido reduzida. No entanto, na classe de Fuzileiros, por virtude do final dos conflitos em África, houve uma significativa redução, tendo passado a ser este o curso em que maior número de oficiais permaneceu no Continente.

Pela primeira vez no historial da Reserva Naval, resultado da necessidade da reestruturação da instituição militar e também da adaptação a uma política de integração social resultante do êxodo dos antigos territórios os ASP RN Eduardo Guedes Queirós de Mendia e Asp TE RN José Manuel Ferreira Figueira de Faria são destacados para a Comissão Coordenadora da Reintegração de Angola e o Asp TE RN João Maria de Lemos de Menezes Ferreira é nomeado para o Gabinete do Secretário da Comunicação Social.

 

 

Foto actual da Fábrica Nacional de Cordoaria - Torreão Poente.

 

A par de outras formações académicas, a classe de Especialistas integra o Asp TE RN Alberto Guilherme de Stoffel Cardoso, engenheiro têxtil, que destaca para a Fábrica Nacional de Cordoaria juntamente com o Asp TE José Esteves do Amaral. O Asp TE RN Veríssimo de Freitas da Silva Borges, biólogo, é nomeado para prestar serviço no Aquário Vasco da Gama e, para a Escola Naval, recebem guia de marcha os Asp TE RN Daniel da Assunção Muller, Asp TE RN Fernando Augusto da Cunha Almeida e Asp TE RN Luis Cândido de Almeida de Eça Ramalho.

 

 

Aquário Vasco da Gama.

 

Foram designados para prestar serviço em África, ou Continente e Ilhas, os seguintes oficiais:


Guiné (9 Oficiais):
2TEN RN António Carlos de Queiroz Vilela Bouça no navio-patrulha “Quanza”, 2TEN RN Guilherme José Pescaria Costa na LFG “Lira”, 2TEN RN José Zulmiro da Silva Barbosa na LFG “Orion”, 2TEN FZ RN Camilo José Pegado Lemos de Mendonça, 2TEN FZ RN Carlos Alberto da Assunção Guerreiro da Cunha e 2TEN FZ RN Rui António Pessanha Rodrigues na CF 2, 2TEN FZE RN Jorge Manuel de Oliveira Monteiro e 2TEN FZE RN Rui Manuel da Silva Castro no DFE 12 e 2TEN TE RN José Augusto de Freitas Carneiro na LDG “Bombarda”.

 

 

1972 - Vista aérea do aeroporto de Bissau e zonas circundantes.

 

No princípio de 1974, da Conferência Afro-Árabe sobre petróleo sobressai a resolução que proíbe o acesso aos portos dos países árabes de navios que transportem petróleo destinado à África do Sul, Rodésia e Portugal.

Já então se começavam a processar com dificuldade as rendições das Unidades no Ultramar devido, por um lado, ao prolongamento excessivo de uma guerra em que alguns militares contavam já com três ou quatro comissões e, por outro lado, à escassez de recursos materiais e humanos.

O conflito agudiza-se. No início de Março as minas voltam a fazer estragos no rio Cumbijã. No porto de Cufar interior, local onde geralmente ficavam os batelões sem guarda por estarem próximo do aquartelamento, o batelão dos combustíveis foi pelos ares, na altura em que se encontravam vários trabalhadores a bordo, morrendo 20 a 30 estivadores a explosão.

Em Abril os combates travavam-se com violência de forma generalizada, recorrendo o inimigo a métodos cada vez mais imaginativos e letais com baixas nas nossas forças. No rio Cacheu o PAIGC redobrava esforços para conseguir com êxito as cambanças do Sambuiá para sul mas os fuzileiros, com base em Ganturé opunham-se sistematicamente ao abastecimento por essa via.

Nesse mês nos dias 19 e 22 as patrulhas de botes do DFE 1 são violentamente emboscadas nas clareiras de Jagali e Leto, sofrendo um morto - o Marinheiro FZ 2889/70 Joaquim Alves Gomes e três feridos graves. Foi o último fuzileiro a morrer em combate no Ultramar, vítima de uma granada de RPG7.

 

 

Guiné, 1973 - Em Ganturé, da esquerda para a direita, STEN FZE RN Vicente Cabral do 20.º CFORN, STEN FZE RN Oliveira Braga, 1TEN EMQ (FZE) Meireles de Amorim e STEN FZE RN Melo e Sousa.

 

Comandava aquele Destacamento de Fuzileiros, DFE 1, o 1TEN EMQ José Firmino Meireles de Amorim, tendo como oficial Imediato o 1TEN Jorge Manuel Rodrigues Casals Braga (antigo oficial da Reserva Naval do 10.º CFORN) e tendo como outros oficiais os 2TEN FZE RN José Alfredo Oliveira Braga do 18.º CFORN, 2TEN FZE RN Abel Ivo de Melo e Sousa do 20.º CFORN (mais tarde dos QP's), 2TEN FZE RN Vicente Cabral do 20.º CFORN e 2TEN FZE RN José Manuel Simões Rodrigues Castro do 21.º CFORN.

No dia 25 de Abril o levantamento militar na Metrópole depõe o regime do Estado Novo originando também grande confusão nos militares que se mantinham em campanha com reacções diversas. Embora com abrandamento a guerra mantem-se e em Junho inicia-se a retracção das forças no terreno.

Em Bissau são reforçadas as forças de vigilância e segurança. Em 25 de Agosto, são desactivadas as unidades de fuzileiros que se encontravam em Bolama, os DFE’ s 21, 22 e 23 que, depois de formados, apenas entregaram o armamento distribuído com instruções directas do respectivo comando, sendo de todo ineficaz a tentativa de contacto por um representante do PAIGC que ali se encontrava para o efeito.

 

 
Rio Cacheu, Novembro 1972 - Próximo de Ganturé, o arruamento principal da povoação de Bigene.

 

Assinaladas algumas contradições nas entregas dos diversos aquartelamentos ao PAIGC. No sul, em Jemberém, Cameconde, Gadamael e por fim Cacine, com guarda de honra em formatura mista, a toque de clarim do exército, procede-se à cerimónia do arriar da Bandeira Nacional e ao içar da Bandeira do PAIGC.

Em Vila Cacheu, o comandante* do DFE 4, excelente oficial, magnífico operacional e grande patriota, evitando o enxovalho a que estavam a ser sujeitas as Forças Armadas, após ter embarcado nas viaturas todo o material, forma o Destacamento e com as honras do estilo, manda arriar pela última vez a Bandeira Nacional e, de seguida, manda derrubar o mastro , já que “onde esteve içada a Bandeira Portuguesa mais nenhuma haveria de subir”. De seguida deu ordens ao pessoal para embarcar, não aguardando sequer que alguém do PAIGC se apresentasse a reclamar a posse das instalações antes de serem abandonadas.

 

 
1973 - Em Bigene, próximo de Ganturé, rio Cacheu, dia de eleições locais.

 

Em 10 de Setembro Portugal reconhece legalmente a Guiné-Bissau como Estado soberano, em 3 de Outubro de 1974 regressa a Portugal a Companhia de Fuzileiros n.º 5, a 15 de Outubro o DFE 4 e, finalmente, a 30 de Outubro, a bordo do TT «Niassa» regressa a Portugal a última Unidade de Fuzileiros na Guiné, o DFE 5.

* 2TEN FZE RN Pedro Henrique Malheiro Ribas de Meneses, oficial da Reserva Naval do 16.º CFORN.


Angola (11 Oficiais):
2TEN RN Carlos Fernando Baptista Ferreira de Castro na fragata “Comandante Hermenegildo Capelo”, 2TEN RN José António Sarsfield Pereira Cabral na LDG “Alfange”, 2TEN FZE RN António Proença Martins, 2TEN FZE RN Carlos Manuel Garrido Vieira de Sousa, 2TEN FZ RN Armindo Herlander de Carvalho e 2TEN FZE RN Manuel Tavares de Pinho no DFE 6, 2TEN FZ RN Horácio de Faria Lages, 2TEN FZ RN Joaquim da Silva Matos na CF 12, 2TEN FZE RN José Firmino Ferreira de Almeida no DFE 2, 2TEN TE RN José Manuel Ferreira Figueira de Faria e 2TEN TE RN José da Costa Fernandes no Comando Naval de Angola.

No inicio de 1974, a animosidade contra Portugal manifestada pela comunidade internacional acentuava-se cada vez mais, espicaçada pelos países afro-asiáticos. Os países manifestavam ou um discreto apoio, uma neutralidade titubeante ou mesmo uma aberta rejeição à política portuguesa, como sucedeu com a generalidade dos povos escandinavos.

E 22 de Março, em Genebra, era adoptada uma proposta apresentada pelos Estados do Terceiro Mundo na 30.ª sessão da Comissão dos Direitos do Homem, no sentido de serem consideradas “as guerras contra a dominação estrangeira, guerras contra o colonialismo e racismo como guerras justas", tal como as guerras de autodeterminação.

Na mesma altura era aprovada na conferência da Organização Internacional do Trabalho, realizada em Conacry, uma resolução apontando para a expulsão de Portugal daquele organismo.

Sucediam-se as greves e manifestações na oposição à guerra que, lentamente, ia crescendo nos meios operários e estudantis portugueses, de imediato utilizada como propaganda pelos movimentos pró-independentistas.

Em 15 de Abril de 1974, através da rádios, o MPLA difunde as suas mensagens afirmando que, em Lisboa, circulava clandestinamente um documento assinado pelo Movimento dos Capitães a preconizar uma solução política para a Guerra do Ultramar, uma vez que considera a vitória pelas armas impossível.

No dia 25 de Abril, um levantamento militar em Portugal degenerou numa revolução que, no escasso tempo de algumas horas, depôs o regime vigente e tomou conta do poder, elegendo uma Junta de Salvação Nacional como modo de assegurar o imediato controlo da Nação.

A Marinha seguia com atenta preocupação o evoluir da situação interna do território. generalizava-se a tendência para o desentendimento entre os movimentos emancipalistas com distúrbios em vários locais, especialmente em Luanda, e o apelo à continuação da luta armada até à total independência da Angola.

 

 
Luanda - A Fortaleza de S. Miguel.

 

Entre Junho e Agosto, depois de uma larga sucessão de nomeações, substituições e negociações entre Forças Armadas, Comandante-Chefe e Movimentos, é nomeado um Alto-Comissário para as negociações. A Marinha começa a retrair o dispositivo no território mantendo a vigilância e guarda de instalações militares.

Em 15 de Outubro, depois da readmissão de Portugal na UNESCO em Setembro, são suspensas todas as operações contra elementos e grupos da FNLA e, a partir do dia 25 do mesmo mês, com a assinatura formal do acordo de cessação de hostilidades entre representantes portugueses e uma delegação do MPLA chefiada por Agostinho Neto, terminaram oficialmente as acções violentas dos movimentos emancipalistas em Angola.

Daquela data para a frente retrair-se-ia progressivamente o dispositivo militar, embora continuassem a verificar-se elevado número de incidentes, roubos e distúrbios, por vezes envolvendo confrontos raciais. No final do ano vivia-se em Angola um enorme caos político e social.

No meio da confusão onde grassava a "organização desorganizada", a Marinha embora sujeita a pressões revolucionárias conseguiu manter a coesão interna numa prévia preparação para abandonar Angola. Militares politizados enviados pela Metrópole, contribuiam junto das unidades para desestabilizar uma situação cada vez mais tensa e em risco iminente de ruptura.

No meio do caos instalado, a Marinha embora sofrendo prssões intensas que se reflectiam numa natural quebra da disciplina, conseguiu manter a coesão, preparando-se para abandonar Angola com a dignidade que a condição de portugueses e de marinheiros impunha.

No final do ano, encontravam-se em Luanda Destacamentos e Companhias de Fuzileiros encarregues da vigilância e protecção do Comando Naval de Angola, Estação Radionaval, Aquartelamento de Fuzileiros em Belas, Instalações Navais da Ilha do Cabo para lá de assegurarem a guarda a navios no porto. Em Santo António da Zaire mantinha-se uma Companhia de Fuzileiros garantindo a vigilância e defesa das Instalações Navais.


Moçambique (1 Oficiais):
2TEN AN RN Ângelo Manuel Carvalho de Oliveira na LDG “Cimitarra”.

Conforme já se vinha passando desde o final de 1973 deixaram de ser avistados nas imediações do porto da Beira os navios de guerra ingleses empenhados no bloqueio àquele porto.

Em Abril, a revolução que estalou na Metrópole não teve efeitos imediatos em Moçambique onde, apesar do notório abrandamento, as operações continuaram até ser assinado o cessar-fogo, o que veio a suceder em 7 de Setembro em Lusaca, entre o Estado Português e a FRELIMO.

 

 
Moçambique - A LDM 408 no Lago Niassa.

 

A confusão generalizada instala-se e, a Marinha, enquanto retrai o dispositivo no território, tem como preocupação manter a vigilância e segurança de instalações e população.

A 1 de Outubro o Comando Naval de Moçambique informa os comandos subordinados de que fora acordado o cessar-fogo a partir da meia-noite e um minuto do dia 8 de Setembro daquele ano. Ainda durante o mês de Outubro é iniciado a retracção do dispositivo iniciando-se o regresso de algumas unidades à Metrópole com comissões encurtadas.


Continente e Ilhas (71 Oficiais):
2TEN RN Augusto da Silveira Vasco Costa, 2TEN RN Luís Filipe Canhão Roriz, 2TEN FZ RN Amílcar Pinto de Oliveira, 2TEN FZ RN António José Riachos dos Santos e 2TEN TE RN António Manuel de Almeida Santos Cordeiro na Direcção do Serviço de Pessoal – 1.ª Rep., 2TEN RN Eduardo Guedes de Queirós de Mendia na Comissão Coordenadora da Reintegração de Angola, 2TEN RN João António de Morais Melícias Duarte na LF “Dourada”, 2TEN RN Joaquim da Silva Azevedo Costa no navio-aviso “S. Gabriel”, 2TEN RN Luís Filipe Delgado Martins Paredes no navio-hidrográfico “Afonso de Albuquerque”, 2TEN RN Manuel Duarte de Sousa e 2TEN FZ RN Jorge Manuel Vieira de Andrade na Base Naval de Lisboa, 2TEN RN Manuel Carlos de Azevedo e Melo no navio-patrulha “Zaire” e posteriormente, no comando da LF “Águia”, 2TEN RN Pedro Gabriel Teles Leiria Nunes, 2TEN FZ RN Aventino Manuel de Abreu Carneiro, 2TEN TE RN José António Perdigão Dias da Silva, 2TEN TE RN Vasco Manuel Silva Martins Rodrigues e 2TEN TE RN Carlos Jesus Dias Alves no Estado-Maior da Armada, 2TEN CN RN Luís Filipe Mascarenhas do Amaral Pyrrait na Direcção das Construções Navais, 2TEN FZ RN Alfredo Manuel Castanheira dos Santos, 2TEN FZ RN João Baptista da Cruz Hermenegildo, 2TEN FZ RN José Pereira Lopes da Costa, 2TEN TE RN Afonso Manuel dos Santos Barbosa, 2TEN TE RN António Manuel Mónica Lopes de Seabra e 2TEN TE RN Fernando Mendes dos Reis no Grupo N.º 2 de Escolas da Armada, 2TEN FZ RN António José Vieira Monteiro, 2TEN FZ RN João Manuel Coelho Pereira Serra e 2TEN TE RN José da Cunha Nunes Pereira na Força de Fuzileiros do Continente, 2TEN FZ RN António Manuel Guedes Teixeira, 2TEN FZ RN José Manuel Alves Fernandes, 2TEN FZ Rui Miguel Guedes Reis Trigoso, 2TEN TE RN António Pedro da Silva Chora Barroso e 2TEN TE RN João Moreira Camilo na Escola de Fuzileiros, 2TEN FZ RN António Manuel dos Santos Raposo no Comando do Corpo de Fuzileiros, 2TEN FZ RN António Eduardo Quental Flor de Lima, 2TEN FZ RN José António Teixeira Grosso, 2TEN FZ RN José Carlos Carreira Jorge, 2TEN TE RN António Manuel Barreto Pita de Abreu, 2TEN TE RN António Manuel de Sacadura Cabral Dias e 2TEN TE RN Carlos Manuel Nogueira Fino no Grupo N.º 1 de Escolas da Armada, 2TEN FZ RN Jorge Manuel Serra Lopes, 2TEN TE RN António Manuel Teles Domingues dos Santos e 2TEN TE RN Ílidio Augusto Trigo Barreiras Pinto na Direcção do Serviço de Pessoal – 2.ª Rep., 2TEN FZ RN Manuel Lima Ferreira na Direcção do Serviço de Educação Física, 2TEN TE RN Alberto Guilherme de Stoffel Cardoso e 2TEN TE RN José Esteves do Amaral na Fábrica Nacional de Cordoaria, 2TEN TE RN Amadeu José de Melo Morais e 2TEN TE RN Fernando Ribeiro Lopes na Chefia do Serviço de Justiça, 2TEN TE RN António Oliveira Moniz Barreto e 2TEN TE RN Óscar Emanuel Magalhães Ribeiro na Direcção do Serviço de Electricidade e Comunicações, 2TEN TE RN António Manuel Rodrigues da Silva, 2TEN TE RN Francisco João Delgado Mercês de Melo e 2TEN TE RN Luís Filipe Vieira Ferreira no Instituto Hidrográfico, 2TEN TE RN Daniel da Assunção Muller, 2TEN TE RN Fernando Augusto da Cunha Almeida e 2TEN TE RN Luís Cândido de Almeida de Eça Ramalho na Escola Naval, 2TEN TE RN João Maria de Lemos de Menezes Ferreira no Gabinete do Secretário da Comunicação Social, 2TEN TE RN João José Ferreira Marques de Andrade e 2TEN TE RN Luís António de Castro de Valadares Tavares na Direcção de Infra-Estruturas Navais e 2TEN TE RN José Luís de Campos Almeida Mota na Direcção do Serviço de Armas Navais, 2TEN TE RN José Luís Pinto Pereira da Silva na Direcção do Serviço de Abastecimento, 2TEN TE RN Manuel Artur Barbot Veiga de Faria na Direcção Geral do Serviço de Fomento Marítimo, 2TEN TE RN Veríssimo de Freitas da Silva Borges no Aquário Vasco da Gama, 2TEN TE António José Ermida Mano no Comando Naval do Continente, 2TEN TE RN António Jorge Flores Vasques no navio draga-minas “Lagoa”, 2TEN TE RN Artur de Jesus Barros Nobre no navio-patrulha “Zaire”, 2TEN TE RN Fernando Carvalho Mourato na LF “Azevia”, 2TEN TE RN João de Almeida Moreira Queiroz na navio-patrulha “Geba”, 2TEN TE RN José Lúcio Amaral de Almeida na fragata “Comandante João Belo”, 2TEN TE RN Lídio Marques Fernandes no navio-patrulha “Quanza”, 2TEN TE RN Luís Augusto Craveiro Bagão no navio draga-minas Santa Cruz” e 2TEN TE RN Paulo Augusto Amaral Gomes no navio-patrulha “Save”.


A partir do final do 3.º trimestre de 1976 a maioria dos oficiais deste curso foi licenciada. Ingressaram nos Quadros Permanentes os 2TEN FZ RN Camilo José Pegado Lemos de Mendonça, 2TEN FZ RN Rui Manuel Guedes Reis Trigoso, 2TEN FZ RN António Manuel dos Santos Raposo, 2TEN FZ RN João Baptista da Cruz Hermenegildo, 2TEN FZ RN João Manuel Coelho Pereira Serra e 2TEN FZ RN Jorge Manuel de Oliveira Monteiro, todos na classe “FUZ” e o 2TEN FZ RN António Proença Martins na classe “SEG”.

Foi licenciado no dia da promoção o Asp RN Eduardo Augusto Ribeiro de Sousa. Não foi possível determinar o paradeiro do 2TEN FZ RN Australindo Diogo Pereira de Moura (colocado na CF 13 que nunca chegou a ser formada) e o ASP TE RN Manuel Pedro Bravo Pestana Gil faleceu por motivo de doença em 22.11.74.

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Nota:
Não foi possível conseguir testemunhos fotográficos deste curso, com excepção de uma foto individual de um único elemento que se publica e que se julga ter sido o prémio Reserva Naval.


Fontes:
Texto do autor do blogue, compilado a partir de: Anuário da Reserva Naval dos Comandantes Adelino Rodrigues da Costa e Manuel Pinto Machado; Dicionário de Navios, Comandante Adelino Rodrigues da Costa, 2006; Fuzileiros – Factos e Feitos na Guerra de África, 1961/1974, Luis Sanches de Baêna, 2006; Lista da Armada; Fotos de arquivo do autor com cedências do Arquivo da Marinha, Revista da Armada e CFR Abel de Melo e Sousa.

 

Manuel Lema Santos
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